Reproduzo o texto publicado em "A Razão ", segunda-feira, 13 de agosto de autoria da Profa Lélia Toffoli, Pedagoga, coordenadora do Educa Trânsito.
TRÂNSITO : CONTEXTO COMPETITIVO
'Estamos inseridos
num contexto
cultural que nos
incita
a competição
prevalecendo
o individualismo na maioria
das esferas de nosso convívio
social.
Desde a tenra idade somos
cobrados para sermos o primeiro
colocado, o melhor e, assim,
garantir
o esperado sucesso.. Nesse
diapasão, sustentar um
comportamento
ético e humanitário torna-se
difícil, não impossível, pois, ao
nosso lado, sempre tem alguém
para competir. E, se levarmos
esta
competitividade para o trânsito
fica
difícil vivenciarmos valores de
solidariedade,
paciência e respeito
entre os usuários das vias.
O desrespeito ao que é coletivo
e às diferenças individuais dos
partícipes,
geram riscos e, por consequência,
uma aventura perigosa
para condutores e pedestres
transformando
o trânsito num gerador
de conflitos e de quebra de
valores.
O homem deixou de ser o homo
sapiens para ser o senhor da
máquina
e nesta competição vale tudo
o que favorecer o seu ego
.Habilidades
perigosas, visíveis em manobras
arriscadas e deseducadas
de condutores, vão além da
obediência
e observância às regras de
trânsito, transformando o espaço
de todos em espaço singular,
parecendo
ser motivados por um sistema
tipo:“sai da frente que este
lugar é meu”.
Percorrendo o olhar as ruas
transformam-se em arena, em
disputa
por espaços em que ,o que
prevalece, é a lei do mais forte.
E
nesta disputa diária somos
sabedores
dos altos índices numéricos
que engrossam as estatísticas de
acidentes no trânsito, ainda mais
se estivermos passando por
feriadões
ou festas de final de ano.
Segundo autoridades de trânsito,
nestas datas, as principais
causas
dos acidentes de trânsito
perpassam
pelo excesso de velocidade,
consumo de álcool, uso de
drogas e medicamentos, cansaço e
sonolência, uso do telefone
celular
ao volante, visibilidade
inadequada,vias deterioradas e
mal
sinalizadas e manutenção veicular
inadequada.
Para termos um trânsito mais
humanizado condutores e pedestres
precisam praticar o respeito ao
próximo, a tolerância e a
gentileza
no trânsito, pois uma atitude de
colaboração mútua, adicionada a
uma postura para o bem comum,
poderão amenizar estes conflitos.
Portanto, gestos simples fazem
toda a diferença quando estamos
num espaço comum e, se somarmos
a educação que trazemos de
nossos lares com a obediência às
leis, com certeza, cada um fará a
sua parte e, em breve prazo,
estaremos
participando de um trânsito
mais democrático e de paz. "
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